quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A situação dos cristãos tem piorado no Iraque!

Os líderes muçulmanos não condenam esta violência tremenda... O Ocidente ateu e apóstata se cala e vira as costas...
Até o final dos tempos a Igreja de Cristo estará em agonia... Mas, é uma vergonha que os cristãos do Ocidente também se calem e não gritem com todas as forças. O cristianismo é a religião mais perseguida e aviltada dos nossos dias... É de moda agredir, perseguir e caluniar os cristãos...

Na manhã do domingo de 19 de novembro de 2006, o sacerdote iraquiano Douglas Yusuf al-Bazy tinha terminado um culto e dirigia na rodovia al-Kanat, de Bagdá, quando quatro carros o cercaram e o forçaram a abandonar o veículo em que estava. Os homens dos veículos vendaram seus olhos sob a mira de suas armas e o colocaram no porta-malas de seu carro. O padre disse que os sequestradores dirigiram em círculos antes de o levarem até uma casa no cair da noite. 

"Eles ligaram a TV no canal al-Quran e aumentaram o volume antes de me interrogar", disse o padre. "Eles não queriam que a vizinhança me escutasse, queriam que pensassem que uma boa família muçulmana morava na casa." Durante o período de cativeiro, os sequestradores os torturaram sem piedade. 

"O mais difícil foi o sexto dia", disse Douglas. "Foi quando eles começaram a martelar todo o meu corpo. Eles colocaram uma pistola descarregada em minha cabeça por mais de cem vezes e puxaram o gatilho. Minha alma desfalecia continuamente", contou o padre. 

A parte mais dura do cativeiro foi a falta de água e de comida. Ele disse que começou a ver miragens de seus amigos e membros da família lhe oferecendo água, até recobrar os sentidos e perceber que eles não eram reais. O clérigo disse que exercícios psicológicos, senso de humor e fé em Deus o mantiveram mentalmente forte diante da tortura. Ele também costumava fazer marcas na parede com a corrente que prendia suas mãos para manter a noção de tempo. Para escapar da tortura mental, ele dividia seus pensamentos e os concentrava em algo que faria se estivesse seguindo sua rotina normal. 

"Não tenho mais medo", disse o padre caldeu. "Depois de ver a morte de perto, você acaba perdendo o medo. Eu orei a Deus: "Senhor, nem sempre tenho sido fiel a Ti, mas confio em Ti para me salvar, se for esse o seu desejo", disse Douglas. "Mas, por favor, não esqueça de mim", ele ainda pediu em oração. 



Em 2007, os cristãos foram perseguidos, assassinados e massacrados em Dura, sul de Bagdá. Muitos fugiram de Bagdá e foram para a zona de segurança de Nínive, no coração de Mosul. O local para onde fugiram é o coração da comunidade cristã.

Nos últimos dias, os cristãos foram uma vez mais oprimidos, assassinados e massacrados. Dessa vez, não em Bagdá, mas no centro cristão de Nínive. 


Sabe-se que nas cidades de Bagdá e Mosul cobra-se taxas de não-muçulmanos, há conversão forçada ao islã, sequestros e vandalismo nas igrejas. Esses casos são muito numerosos, mas é quase impossível encontrar alguém que testemunhe tais fatos.

Após um curto período de paz no Iraque no fim de 2007, a minoria cristã iraquiana enfrentou um ano violento em 2008. Igrejas foram atacadas ou destruídas por bombas, cristãos receberam ameaças de morte e foram assassinados, ofendidos e/ou sequestrados 


A RESPOSTA DO AMOR

Mais uma vez, a única solução parece ser superar a violência pela força. Como pessoas de paz, essa não é a solução que nos agrada, entretanto, parece não haver outra. 

Os que cometem violência não falam com outras pessoas, nem se empenham em procurar outras soluções. Sua preocupação é matar infiéis que acreditam estar aliados ao ocidente e à Coligação. 

Recentemente o  Rev. Canon Andrew White esteve na região, “ Na igreja, simplesmente amamos e servimos. Temos uma clínica na igreja com três médicos, três dentistas e uma farmácia. Tudo o que fazemos é de graça, e a maioria dos nossos pacientes não são cristãos, mas muçulmanos. Não planejamos parar de servir as pessoas, independentemente da religião”. 

“Nunca vamos deixar de amar. A ameaça sempre volta, a violência é real, mas pela graça de Deus, vamos continuar”. 


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